Regional à distancia.. Mesmo longe de casa não deixei de me lembrar do Regional marcado para hoje. A sopa de cação estava com certeza óptima pois o Balão é um cozinheiro de 1ª água (ou vinho...). Aguardo a reportagem fotográfica e comentários sobre o evento. Por cá aproveitei mais uma manhã para conhecer o
mercado central que é o mais antigo de Budapeste.

Este tem muito mais variedade de produtos tanto frutas e legumes como de carne. O peixe é que foi uma desilusão, mas como sabem a Hungria não tem mar. Mas conservas de legumes e picles avulso há para todos os gostos.

E amanhã lá vamos para Tirana.

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V - Hoje como a Carmo esteve todo o dia na conferência que está a decorrer no hotel e se queixou de que os sapatos que calçou ontem precisavam de capas nos saltos, eu resolvi dedicar o dia à cultura. Assim apanhei o meu já conhecido eléctrico 4 até ao shopping Mamute, que mete o Colombo num canto, tanto em tamanho como em lojas, e lá descobri um Mister Mint que em meia-hora resolveu o problema dos sapatos. Aproveitei para circular um pouco, pensando que não sei se teremos algo parecido em Tirana, e dediquei-me a observar as várias vitrinas expostas nos corredores com pedaços de fósseis de mamute, que pelo que percebi apareceram durante as escavações para a construção do edifício.
Depois voltei ao meu transporte gratuito e percorri toda a margem do Danúbio do lado de Buda e fui até ao outro lado da cidade para ver o mercado da cidade. Pensem no mercado de Alvalade, dupliquem a área e encontram lá dentro três pisos só de frutas, legumes e flores, ligados por escadas rolantes e de uma limpeza incrível.

Fiquei encantado com a variedade de legumes e o seu bom aspecto e arrumação.

Só tive vontade de comprar algumas coisas e vir cozinhar para o hotel.

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IV – Ontem quarta-feira a Carmo teve reuniões de manhã e de tarde no escritório central e eu aproveitei para passear mais um pouco. Tive a ingrata missão de tentar comprar elástico para substituir o do pijama da Carmo que estava estragado. Primeiro tentei numa loja de roupas, onde a funcionária só falava húngaro. Puxei do meu melhor inglês fiz o gesto de esticar e encolher enquanto dizia ‘elastik’ mas não fui bem sucedido, então optei por mostrar o elástico das minhas boxers e logo se fez um sorriso naquela cara prestável. Levou-me de imediato ao expositor das cuecas de homem. Lá tive que dizer que não e ficámos por aqui.

Mais tarde descobri duas enormes lojas ‘chinesas’ (só que sem chineses!) e não é que na segunda lá encontrei um rolinho com 3m de elástico adequado para o fim em vista. Só se mantém o mistério: onde estão os chineses???

Budapeste, etapa inicial

Algumas notas antes da chegada a Tirana.
I – Partida de Lisboa no dia 16/4 com destino a Budapeste.
Tivemos a agradável surpresa de termos a presença da Natália, da Conceição e do Fernando para se despedirem de nós. Ainda antes do embarque também ligou o João Martins só para confirmar se não tínhamos desistido. É tão bom ter Amigos como estes e nós felizmente temos vários assim. Bem hajam pela vossa amizade.

II – Após a chegada e instalação no hotel fomos procurar um local agradável para almoçar e não é que demos logo com o Restaurante New York que faz lembrar a nossa Versalhes só que bastante maior e para desgosto da Carmo sem sopa de espargos. Mesmo assim foi uma ótima refeição num ambiente muito agradável. Já lá voltámos ontem para um jantar ligeiro.

III – Na terça-feira a Carmo só teve que se apresentar no escritório de Budapeste à tarde pelo que aproveitámos o dia para passear pelo centro da cidade. Primeira surpresa, ao pretender comprar dois passes de um dia para os transportes, fui questionado, pela funcionária do metro, num excelente inglês se era cidadão da EU e se tinha mais de 65 anos. Após resposta afirmativa às duas questões fui informado que estava dispensado de qualquer pagamento podendo circular por toda a rede de transportes da cidade e a qualquer hora. Até parece Lisboa. È claro que tenho aproveitado bastante esta vantagem.